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Sessões Plenárias

5 de setembro

09:10

Surpresas Cíclicas

José Paulo Viana

Uma máquina de calcular, a internet e um espírito curioso podem levar-nos a descobrir resultados inesperados e a ir matematicamente muito mais longe do que seria de esperar à partida.
Iremos ver como uma sequência definida por recorrência e muito facilmente observada na calculadora nos podem levar a um mundo de surpresas cíclicas.
Se conseguirmos passar aos alunos estas formas simples de investigação e os entusiasmarmos a experimentá-las, estaremos a cumprir ainda melhor o nosso papel de professores.

10:40

O ensino da Matemática num mundo tecnológico: o caso dos telemóveis

Jaime Carvalho e Silva

  1. A tecnologia aparece muitas vezes de uma forma assustadora sobre uma transformação do mundo em que cada vez haverá menos empregos por uma automatização progressiva de todos os atuais tipos de trabalho. Contudo, talvez não seja bem assim. A empresa americana ZipRecruiter analisou mais de 50 milhões de ofertas de emprego e concluiu que se estão a criar mais empregos de novo tipo do que se estão a destruir, numa proporção de 3 para 1. Claro que os novos empregos são de tipo diferente, como “cientistas de dados”, “programadores de aplicações móveis”, “especialistas de pesquisa de dados”, “programadores web” e “gestores de marketing das redes sociais”.

  2. Estará a escola a preparar devidamente os estudantes para um mundo com uma tecnologia cada vez mais presente?

  3. Uma das ferramentas que deveríamos usar cada vez mais é o telemóvel, pelas suas potencialidades tremendas.

  4. O Kahoot, o Quizizz e o Quizlet permitem a criação de testes interativos em que todos os estudantes podem participar (desde que estejam num grupo com pelo menos um aluno a ter um smartphone com acesso à internet)

  5. O PhotoMath pode ajudar a encontrar modos de resolver equações e traçar gráficos

  6. O iOrnament permite obter padrões geométricos variados.

  7. O Geogebra em versão para telemóvel já oferece potencialidades notáveis, sobretudo a original versão de realidade virtual.

  8. Este e outros exemplos levam-nos a repensar o uso da tecnologia na escola, que está longe de se limitar ao uso de calculadoras e computadores, tal como preconiza o “Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória” de “utilizar e dominar instrumentos diversificados para pesquisar, descrever, avaliar, validar e mobilizar informação, de forma crítica e autónoma, verificando diferentes fontes documentais e a sua credibilidade”, “transformar a informação em conhecimento”, “colaborar em diferentes contextos comunicativos, de forma adequada e segura, utilizando diferentes tipos de ferramentas (analógicas e digitais).”

12:10

Espaços de Aprendizagem Matemática e Inovação: O papel crucial das tecnologias digitais

João Filipe Matos 

O primado da aprendizagem é o princípio chave assumido para conceptualizar a educação matemática. O mito de que o ensino é a causa da aprendizagem deve ser desafiado e desconstruído tirando daí as implicações necessárias para o desenho dos currículos e para as metodologias de trabalho com os alunos. Conceptualizar a aprendizagem como uma parte integrante da participação nas práticas sociais é a linha de base adotada para analisar e discutir a dimensão espaço como constitutivo dessas práticas.

Atualmente o desenho de espaços de aprendizagem não pode ser realizado sem considerar as tecnologias digitais disponíveis e usadas pelas pessoas no seu dia-adia. Considera-se que as tecnologias digitais são fatores potenciais de inovação quando acrescentam valor pedagógico à atividade realizada.

Colocam-se por isso aos professores, e aos formadores de professores, múltiplos desafios que passam necessariamente pela interrogação crítica das formas escolares assumidas na educação matemática dos alunos, nomeadamente no que se refere aos espaços de ação com tecnologias digitais onde decorrem as práticas escolares.

Nesta sessão parte-se de exemplos simples que suscitam a interrogação acerca da natureza da aprendizagem (e em particular da aprendizagem em matemática), interpreta-se o currículo como necessariamente ligado aos espaços de ação em que é implementado com tecnologias digitais, e enuncia-se princípios para a ação alinhados com uma perspetiva transformadora da educação matemática.

6 de setembro

14:00

Qual o papel das emoções e das tecnologias digitais na aprendizagem da matemática?

Elsa Fernandes

Resumo A Anunciar

15:30

Aprendizagem, cognição e emoção: A matemática na equação

Ana Maria Antunes

O processo de aprendizagem continua a suscitar várias interrogações aos agentes educativos, procurando conhecer os mecanismos e as variáveis que lhe estão associadas. Nesta sessão, abordaremos os pontos de interseção, e de diferenciação, da cognição e da emoção como aspetos condicionantes da aprendizagem. De uma forma mais específica, discutiremos sobre fatores  associados aos professores, e aos alunos, que podem facilitar, ou dificultar, o ensino e a aprendizagem (de matemática). A terminar a sessão serão sugeridas pistas para a intervenção, que não deve descurar a dimensão social e afetiva perante a dimensão cognitiva, nos contextos educativos e nos espaços de aprendizagem matemática.

Mesa Redonda

6 de setembro, 17:00

Aprender Matemática com Tecnologia e Emoção

Elsa Fernandes (moderadora) 

Ana Maria Antunes

Jaime Carvalho e Silva

João Filipe Matos

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